terça-feira, 19 de maio de 2015

Nunca mais deite as cascas de laranja e banana para o lixo

A casca dos frutos tem mais utilidade do que aquela que lhe é dada. Da próxima vez que usar um limão ou que comer uma laranja ou uma banana, não deite as cascas fora. Reaproveite-as.
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Nunca mais deite as cascas de laranja e banana para o lixo
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A casca do limão não serve apenas para os bolos ou para fazer chá. Segundo o site Fashion Mag, a casca deste fruto é um poço de surpresas e pode ser um enorme aliado para a sua saúde, beleza e limpeza da casa.

Fonte de vitaminas e minerais, a casca do limão ajuda a reduzir os níveis de colesterol e tem um forte efeito antioxidante (principalmente na parte branca que rodeia os gomos). Além disso, contém entre cinco a dez vezes mais vitamina C do que o sumo do limão em si.
De acordo com a informação, os benefícios da casca do limão para a saúde incluem ainda a prevenção do cancro, o fortalecimento dos ossos, uma melhoria na higiene oral e um melhor funcionamento do trânsito intestinal. A melhor maneira de obter todos estes benefícios é ingerir diariamente infusão de casca de limão, seja quente ou fria.
A nível de cuidados de beleza, a casca do limão pode ainda ajudar a suavizar a pele dos cotovelos, para tal, basta juntar um pouco da casca a uma colher de chá de bicarbonato de sódio e envolver com algumas gotas de limão.
A casca do limão pode ser ainda usada para a limpeza e desinfeção da casa, devido às suas propriedades antibacterianas. Para uma limpeza ‘a fundo’ do seu micro-ondas é só colocar um pouco de casca de limão ralado e água numa taça de cerâmica e aquecê-lo à temperatura mais alta durante três minutos, ou até à mistura ferver. O vapor libertado irá ajudar a manter o micro-ondas limpo durante mais tempo.
Mas não é só a casca do limão que tem inúmeras utilidades. Também a da laranja oferece um vasto leque de opções, incluindo fibras dietéticas. Segundo o site, cada 100 gramas de casca de laranja possuem 10,6 gramas destas fibras.
Com uma elevada percentagem de vitamina C, a casca de laranja prima também pelo elevado nível de cálcio, fundamental para os ossos, coração, dentes, músculos e nervos. Mas não só: a casca deste citrino apresenta um enorme poder antioxidante, antibacteriano, antifúngico, antiviral, anticancerígeno e analgésico. E ainda ajuda a reduzir o mau hálito, diz a publicação.
De acordo com a Fashion Mag, uma mistura de casca de laranja e sal fervidos em água por 20 minutos pode reduzir os sintomas comuns da ressaca. E no que toca à beleza, a casca de laranja ajuda a reduzir as olheiras, a diminuir os portos e a eliminar a acne.
As propriedades da casca de laranja podem também ser usadas para eliminar odores, seja no forno, no frigorífico ou na despensa. Contudo, é preciso ter atenção ao seu estado, não deixando apodreça. Para a sala, por exemplo, pode usar a casca de laranja como uma vela, para tal precisa, porém, de alguma habilidade pois a parte branca existente no centro dos gomos deve manter-se intacta pois irá funcionar como pavio. Assim sendo, descasque a laranja de forma a que a parte de cima que tem esse fio branco fique em forma de conha. Disponha algum azeite e acenda o ‘pavio’.
Também a casca de banana tem ‘mil e uma’ utilidades. Segundo o artigo, pode ser usada para tratar verrugas – colocando a parte interna casca em cima –, para aliviar irritações de pele ou picadas de mosquito.
Esfregar a zona afetada com acne com a parte interna da casca por vários minutos é um dos truques que pode adotar. Assim como massajar suavemente o contorno dos olhos com casca de banana para atenuar as rugas e as olheiras.

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domingo, 5 de janeiro de 2014

Família algarvia conquista mercados ao cobrir com chocolate belga produtos regionais

Micro empresa juntou chocolate belga àos figos, casca de laranja, alfarroba, amêndoa e medronho e já exporta para a Alemanha


Figos: um negócio difícil

          
Uma família do Algarve criou uma empresa de produção artesanal de bombons, que junta produtos regionais, como o figo e a laranja, com chocolate belga e, além de abastecer o mercado nacional, já exporta para a Alemanha.
Um casal e duas filhas de 29 anos de idade - uma fisioterapeuta e a outra socióloga de formação -- produzem a partir da sua residência, em Loulé, "latinhas com (10 a 12) bombons especiais - chocofigo", à base de figo seco algarvio e chocolate belga.
Casca de laranja, amêndoa, farinha de alfarroba, aguardente de medronho são outros produtos típicos do Algarve que a família Guerreiro está a aproveitar para valorizar, juntando-lhes o mais famoso chocolate do mundo.
Além dos bombons, a família está também a produzir barritas 'fitness'.
O investimento inicial de cinco mil euros e instalações próprias foram suficientes para colocar em marcha a microempresa familiar que só neste Natal, segundo Baltazar Guerreiro, exportou para mercados em Berlim e Hamburgo, na Alemanha, "cerca de mil latas de Chocofigo e outras tentações do Algarve com chocolate da Bélgica".
Depois de entrar no mercado nacional em lojas gourmet e mercearias e em alguns mercados da "saudade" na Alemanha, onde a principal clientela é o emigrante português, o próximo passo é o Luxemburgo, Bélgica, França, Inglaterra, Estados Unidos da América (EUA) e Canadá, adiantou à agência Lusa o chefe da família Guerreiro, de 52 anos.

 "Os contactos estão feitos, agora vamos ver como corre", disse, referindo que também vão começar a trabalhar com uma cadeia de lojas gourmet em Portugal.

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sábado, 4 de janeiro de 2014

AS NOVAS DOENÇAS PROVOCADAS PELO USO DA INTERNET

Nomophobia

O que é: a ansiedade que surge por não ter acesso a um dispositivo móvel. O termo “Nomophobia” é uma abreviatura de “no-mobile phobia” (medo de ficar sem telefone móvel). Sabe aquela horrível sensação de estar desconectado quando acaba a bateria do seu celular e não há tomada elétrica disponível? Para alguns de nós, há um caminho neural que associa diretamente essa sensação desconfortável de privação tecnológica a um tremendo ataque de ansiedade. A nomophobia é o aumento acentuado da ansiedade que algumas pessoas sentem quando são separadas de seus telefones. E não se engane, pois não se trata de um #FirstWorldProblem (problema de primeiro mundo). O distúrbio pode ter efeitos negativos muito reais na vida das pessoas no mundo todo. E é mais intenso nos heavy users de dispositivos móveis Tanto que essa condição encontrou seu caminho na mais recente edição doDiagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5, ou Manual Diagnóstico e Estatístico de Distúrbios Mentais) e levou a um programa de tratamento dedicado à Nomophobia no Centro de Recuperação Morningside em Newport Beach, Califórnia.

“Estamos condicionados a prestar atenção às notificações dos nossos telefones”, disse Rosen. “Somos como os cães de Pavlov, de certa forma. Você vê as pessoas pegarem seus celulares e dois minutos depois fazerem a mesma coisa, mesmo que nada tenha ocorrido. Isso é impulsionado pela ação reflexa, bem como pela ansiedade para se certificar de que não ter perdido nada. É tudo parte da reação FOMO (Fear Of Missing Out, ou medo de estar perdendo algo).”

Síndrome do toque fantasma

O que é: quando o seu cérebro faz com que você pense que seu celular está vibrando no seu bolso (ou bolsa, se você preferir). Alguma vez você já tirou o telefone do bolso porque o sentiu tocar e percebeu depois que ele estava no silencioso o tempo todo? E, ainda mais estranho, ele nem estava no seu bolso para começo de conversa? Você pode estar delirando um pouco, mas não está sozinho. Segundo o Dr. Larry Rosen, autor do livro iDisorder, 70% dos heavy users (usuários intensivos) de dispositivos móveis já relataram ter experimentado o telefone tocando ou vibrando mesmo sem ter recebido nenhuma ligação. Tudo graças a mecanismos de resposta perdidos em nossos cérebros. “Provavelmente sempre sentimos um leve formigamento no nosso bolso. Há algumas décadas nós teríamos apenas assumido que isso era uma leve coceira e teríamos coçado”, diz Rosen em entrevista ao TechHive. “Mas agora, nós configuramos o nosso mundo social para girar em torno dessa pequena caixa em nosso bolso. Então, sempre que sentimos um formigamento, recebemos uma explosão de neurotransmissores do nosso cérebro que podem causar tanto ansiedade quanto prazer e nos preparam para agir. Mas ao invés de achar que é uma coceira, reagimos como se fosse o telefone que temos que atender prontamente”, completa. No futuro, com a computação vestível, há o risco da doença evoluir para novas formas, como, por exemplo, usuários de Google Glass começarem a ver coisas que não existem porque seu cérebro está ligado a sinais típicos do aparelho.

Náusea Digital (Cybersickness)

O que é: a desorientação e vertigem que algumas pessoas sentem quando interagem com determinados ambientes digitais. A última versão do iOS, sistema operacional móvel da Apple, é uma reivenção plana, versátil e bonita da interface do usuário móvel. Infelizmente, ela também faz as pessoas vomitarem e forneceu o mais recente exemplo da doença. Assim que a nova versão do iOS foi liberada para os usuários de iPhone e iPad no mês passado, os fóruns de suporte da Apple começaram a encher com reclamações de pessoas que sentem desorientação e náuseas depois de usar a nova interface. Isso tem sido atribuído em grande parte ao efeito que faz com que os ícones e a tela de abertura pareçam estar se movendo dentro de um mundo tridimensional abaixo do visor de vidro. Essas tonturas e náuseas resultantes de um ambiente virtual foram apelidadas de ciberdoença. O termo surgiu na década de 1990 para descrever a sensação de desorientação vivida por usuários iniciais de sistemas de realidade virtual. É basicamente o nosso cérebro sendo enganado e ficando enjoado por conta da sensação de movimento quando não estamos realmente nos movimentando.

Depressão de Facebook

O que é: a depressão causada por interações sociais (ou a falta de) no Facebook. Os seres humanos são criaturas sociais. Então você pode pensar que o aumento da comunicação facilitada pelas mídias sociais faria todos nós mais felizes e mais contentes. Na verdade, o oposto é que parece ser verdade. Um estudo da Universidade de Michigan mostra que o grau de depressão entre jovens corresponde diretamente ao montante de tempo que eles gastam no Facebook. Uma possível razão é que as pessoas tendem a postar apenas as boas notícias sobre eles mesmos na rede social: férias, promoções, fotos de festas, etc. Então é super fácil cair na falsa crença de que todos estão vivendo vidas muito mais felizes e bem-sucedidas que você (quando isso pode não ser o caso). Tenha em mente que esse crescimento da interação das mídias sociais não tem que levar ao desespero. O Dr. Rosen também conduziu um estudo sobre o estado emocional dos usuários do Facebook e identificou que, enquanto realmente há uma relação entre o uso do Facebook e problemas emocionais como depressão, os usuários que possuem um grande número de amigos na rede social mostraram ter menor incidência de tensão emocional. Isso é particularmente verdade quando o uso da mídia social é combinado com outras formas de comunicação, como falar ao telefone. Moral da história: 1) não acredite em tudo o que seus amigos postam no Facebook e 2) pegue o telefone de vez em quando.

Transtorno de Dependência da Internet

O que é: uma vontade constante e não saudável de acessar à Internet. O Transtorno de Dependência da Internet (por vezes referido como Uso Problemático da Internet) é o uso excessivo e irracional da Internet que interfere na vida cotidiana. Os termos “dependência” e “transtorno” são um pouco controversos na comunidade médica, já que a utilização compulsiva da Internet é vista frequentemente como sintoma de um problema maior, em vez de ser considerada a própria doença. “Diagnósticos duplos fazem parte de tratamentos, de modo que o problema está associado a outras doenças, como depressão, TOC, Transtorno de Déficit de Atenção e ansiedade social”, diz a Dra. Kimberly Young. A médica é responsável pelo Centro de Dependência da Internet, que trata de inúmeras formas de dependência à rede, como o vício de jogos online e jogos de azar, e vício em cibersexo. Além disso, ela identificou que formas de vício de Internet geralmente podem ser atribuídas a “baixa autoestima, baixa autossuficiência e habilidades ruins”.

Vício de jogos online

O que é: uma necessidade não saudável de acessar jogos multiplayer online. De acordo com um estudo de 2010 financiado pelo governo da Coreia do Sul, cerca de 18% da população com idades entre 9 e 39 anos sofrem de dependência de jogos online. O país inclusive promulgou uma lei chamada “Lei Cinderela”, que corta o acesso a games online entre a meia-noite e às 6 da manhã para usuários com menos de 16 anos em todo o país. Embora existam poucas estatísticas confiáveis ​​sobre o vício em videogames nos Estados Unidos, o número de grupos de ajuda online especificamente destinados a essa aflição aumentou nos últimos anos. Exemplos incluem o Centro para Viciados em Jogos Online e o Online Gamers Anonymous, que formou o seu próprio programa de recuperação de 12 passos. Embora a atual edição do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders não reconheça o vício em jogos online como um transtorno único, a Associação Psiquiátrica Americana decidiu incluí-lo em seu índice (ou seção III), o que significa que estará sujeito a mais pesquisa e pode eventualmente ser incluído junto a outras dependências não baseadas em substâncias químicas, como o vício em jogos de azar. “Quando você é dependente de algo, seu cérebro basicamente está informando que precisa de certas substâncias neurotransmissoras, particularmente a dopamina e a serotonina, para se sentir bem”, diz o Dr. Rosen. “O cérebro aprende rapidamente que certas atividades vão liberar essas substâncias químicas. Se você é um viciado em jogos de azar, tal atividade é o jogo. Se você é um viciado em jogos online, então a atividade é jogar vídeogames. E a necessidade de receber os neurotransmissores exige que você faça repetidamente a atividade para se sentir bem.”

Cibercondria, ou hipocondria digital

O que é: a tendência de acreditar que você tem doenças sobre as quais leu online. O corpo humano é um magnífico apanhado de surpresas que constantemente nos presenteia com dores misteriosas, aflições e pequenos inchaços que não estavam ali da última vez que verificamos. Na maioria das vezes, essas pequenas anormalidades não dão em nada. Mas os vastos arquivos de literatura médica disponíveis online permitem que a nossa imaginação corra solta em todos os tipos de pesadelos médicos! Teve uma dor de cabeça? Provavelmente não é nada. Mas, de novo, a WebMD diz que essas dores de cabeça são um dos sintomas de tumor no cérebro. Há uma chance de você morrer muito em breve! É esse o tipo de pensamento que passa pela cabeça de um cibercondríaco – que juntam fatores médicos para chegar às piores conclusões possíveis. E isso está longe de ser incomum. Em 2008, um estudo da Microsoft descobriu que autodiagnósticos feitos a partir de ferramentas de busca online geralmente levam os “buscadores aflitos” a concluir o pior. A hipocondria sempre existiu, claro, mas antes as pessoas não tinham a Internet para ajudar a pesquisar informações médicas às três da manhã. A cibercondria é apenas uma hipocondria com conexão banda larga. “A Internet pode exarcebar os sentimentos existentes de hipocondria e, em alguns casos, causar novas ansiedades. Porque há muita informação médica lá fora, e algumas são reais e válidas e outras contraditórias”, disse o Dr. Rosen. “Mas, na Internet, a maioria das pessoas não pratica a leitura literal da informação. Você pode encontrar uma maneira de transformar qualquer sintoma em milhares de doenças terríveis. Você alimenta essa sensação de que está ficando doente.”

O efeito Google

O que é: a tendência do cérebro humano de reter menos informação porque ele sabe que as respostas estão ao alcance de alguns cliques. Graças à Internet, um indivíduo pode facilmente acessar quase toda a informação que a civilização armazenou ao longo de toda sua vida. Acontece que essa vantagem acabou alterando a forma como nosso cérebro funciona. Identificada algumas vezes como “The Google Effect” (ou efeito Google) as pesquisas mostram que o acesso ilimitado à informação faz com que nossos cérebros retenham menos informações. Ficamos preguiçosos. Em algum lugar do nosso cérebro está o pensamento “eu não preciso memorizar isso porque posso achar no Google mais tarde”. Segundo o Dr. Rosen, o Efeito Google não é necessariamente uma coisa ruim. Ele poderia ser visto como o marco de uma mudança social, uma evolução que apontaria para o nascimento de uma população mais esperta e mais informada. Mas também é possível, admite ele, que tenha resultados negativos em certas situações. Por exemplo, um jovem adolescente não memorizar a matéria das provas porque ele sabe que a informação estará no Google quando ele precisar, diz o médico.

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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Meia.dúzia. A fruta em bisnaga

Dois irmãos decidiram patentear bisnagas de alumínio como embalagem para doce. Só usam matérias-primas portuguesas

Meia-dúzia: Marca de compotas em Bisnaga

Se há ideias que podem mudar a maneira como pensamos em determinadas ações, a meia.dúzia é uma delas. Há um ano Jorge e Andreia Ferreira Silva, de 38 e 25 anos, respetivamente, começaram a pensar numa maneira de poderem realizar o sonho de terem uma empresa própria e desde então não têm pensado noutra coisa.
Jorge, engenheiro químico, trabalhou em empresas têxteis durante quase uma década. Só que sonhava com um negócio próprio. “A ideia de ter um projeto meu surge numa altura em que senti necessidade de fazer alguma coisa por mim e em que, por coincidência, a minha irmã estava a acabar o curso e sem perspetivas de futuro a nível de trabalho”, conta ao Dinheiro Vivo. À falta de uma oportunidade de trabalho e, confrontada com a proposta do irmão, Andreia não pensou duas vezes. Jorge fez quase tudo o resto.
Inspirado nas bisnagas de tinta acrílica que usa nos seus quadros - além de engenheiro, Jorge Ferreira Silva também pinta -, decidiu aproveitar os pacotes das bisnagas e enchê-los com algo inesperado. Andreia começou a procurar e a testar receitas de compotas na cozinha dos pais e, pouco tempo depois, os dois investiram 40 mil euros, quase todos direccionados para a compra de uma máquina que enche as bisnagas de alumínio com compotas de frutas.

Sim, leu bem: a meia.dúzia produz e vende compotas de frutas feitas em regime de produção integrada ou biológica ou de denominação de origem protegida (nos casos da pera rocha ou do ananás da Madeira) mas, apesar de o produto que vendem ser clássico e artesanal, escolheram vendê-lo numa embalagem completamente diferente do habitual: a cada fruta corresponde uma bisnaga de cor diferente, a cada cor um sabor distinto.
Andreia e Jorge Ferreira da Silva criaram compotas de sabores como pera rocha, moscatel ou mel e amêndoa em bisnagas

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domingo, 22 de dezembro de 2013

As duas curvas que vão mudar o mundo

Falta-nos ter maior consciência desta sociedade global e aprender a saber defendê-la.

É impossível prever o futuro das sociedades humanas nas próximas décadas devido à sua imensa complexidade e interactividade. Contudo, gostaríamos muito de o conhecer e estamos a ser confrontados permanentemente com cenários futuros na política, na geoestratégia, na finança, na economia, na sociologia, na tecnologia e na ciência, com horizontes temporais que vão desde semanas a décadas.
Esta actividade de construção e avaliação de cenários tem um nome: é a prospectiva proposta inicialmente por Gaston Berger, nos anos de 1950, e que sucede às variadíssimas práticas de divinação praticadas pelas sociedades pré-industriais. Apesar de todas as incertezas, é possível encontrar, nos sistemas humanos e na interacção com os sistemas naturais de que dependem, variáveis-mestras que determinam aspectos essenciais da sua evolução futura.
Nesse conjunto de variáveis, há duas que caracterizam uma parte importante da condição humana actual e futura e cujas curvas de evolução vão mudar profundamente o mundo. Uma delas é a população global, que, de acordo com um relatório recente das Nações Unidas, atingiu 7200 milhões em Julho de 2013. No século XX, triplicou, desde 2000 milhões em 1927 para 6000 milhões em 1999.
A chamada “transição demográfica”, identificada inicialmente por Warren Thompson, estabilizou a população dos países mais desenvolvidos em cerca de 1300 milhões, mas a população dos restantes países totaliza 5900 milhões e está a crescer, devido principalmente à fertilidade elevada das populações dos países mais pobres.

O equilíbrio que a humanidade irá ou não conseguir estabelecer até ao fim do século terá implicações profundas na economia, no ambiente, na sustentabilidade e na qualidade de vida.


Como evoluirá a população global no futuro? Estamos perante um conceito abstracto. O que geralmente interessa a uma pessoa é saber se a população do seu país cresce e isso contribui para o crescimento da respectiva economia ou se, pelo contrário, decresce e a percentagem crescente de reformados que tal implica constitui um peso para a economia.
Porém, o conceito de população global é incontornável, porque vivemos todos no mesmo planeta que tem recursos finitos e deveria ter a capacidade de processar os resíduos, a poluição e todas as outras externalidades ambientais.
A China resolveu acelerar a transição demográfica através da odiosa política do filho único, posta em prática através de uma burocracia e fiscalização implacáveis, que contribuiu, juntamente com as reformas económicas, para o quase milagre de elevar o PIB per capita de 200 dólares em 1980 para 6000 dólares em 2012. As famílias chinesas acabaram por se habituar ao conforto do filho único, mas recentemente o Governo iniciou o processo de revogação dessa política, porque o consequente envelhecimento da população começou a dar sinais de que vai desacelerar o crescimento económico.
À escala global, os problemas são semelhantes. Uma fertilidade elevada conduz ao crescimento rápido da população, frequentemente incompatível, nos nossos dias, com as expectativas de melhoria da qualidade de vida das famílias, e uma fertilidade baixa conduz ao declínio rápido da população e a tendências de arrefecimento da economia.
O equilíbrio que a humanidade irá ou não conseguir estabelecer até ao fim do século terá implicações profundas na economia, no ambiente, na sustentabilidade do desenvolvimento e na qualidade de vida das populações.
Toda esta problemática está sintetizada na curva de evolução da população global. Os últimos cenários das Nações Unidas até ao fim do século, publicados este ano, são mais elevados do que os anteriores. Provavelmente, isso resulta de que a humanidade vai continuar com uma população muito elevada na situação de pobreza severa e extrema e que tem dificuldades acrescidas em assegurar um crescimento económico global robusto.
Os actuais cenários médios projectam um crescimento contínuo da população até 9600 milhões em 2050 e até 10.900 milhões em 2100, enquanto os anteriores subiam apenas até 9300 e 10.100, respectivamente. São diferenças relativamente pequenas, mas revelam muito sobre o futuro. Não atingir o máximo da população global antes de 2100 representa uma enorme pressão sobre os recursos naturais que o planeta tem para oferecer. Por outro lado, enquanto a população dos actuais países mais desenvolvidos irá manter-se em cerca de 1300 milhões até 2050, a população dos restantes irá crescer para 8300 milhões, em grande parte porque os países mais pobres têm grande dificuldade em promover a transição demográfica.
Vale a pena reflectir sobre este desequilíbrio avassalador e suas consequências. Actualmente, o mundo vive sob a tirania de um sistema financeiro e económico que aumenta as desigualdades e privilegia sem limites a faixa dos 0,1% mais ricos. Em 2009, a FAO dizia que para alimentar 9100 milhões de pessoas em 2050 seria necessário aumentar a produção agrícola de 70%, relativamente a 2005-2007. Será possível? Estarão completamente errados?
A outra variável relaciona-se directamente com a energia que constitui a base da nossa civilização actual. O consumo anual de energia per capita subiu desde 10 a 20 GJ (Giga Joules ou 1000 milhões Joules) nas sociedades primitivas de caçadores-recolectores para cerca de 250 GJ, actualmente. Este salto enorme deve-se principalmente ao consumo de combustíveis fósseis – carvão, petróleo e gás natural – que constituem cerca de 80% das fontes primárias de energia à escala global. A sua combustão lança para a atmosfera CO2, um gás com efeito de estufa. Parte deste CO2 mantém-se na atmosfera e intensifica o efeito de estufa natural, provocando alterações climáticas. As outras emissões antropogénicas de CO2 provêm das alterações no uso dos solos, principalmente da desflorestação, e constituem cerca de 20% do total.
A segunda curva que vai mudar o mundo é a curva de evolução das emissões globais de CO2, ou, para ser mais correcto do ponto de vista técnico, das emissões globais de gases com efeito de estufa (GEE), expressas em CO2 equivalente. Para controlar as alterações climáticas, ou seja, para travar a intensificação do efeito de estufa na nossa atmosfera, é necessário que a curva das emissões de GEE atinja um máximo e decresça a partir desse máximo entre 50 a 80%.
Não basta estabilizar o valor das emissões globais anuais de GEE. É mesmo preciso baixá-las de 50 a 80% para que a concentração de GEE na atmosfera estabilize e, consequentemente, para que a temperatura média global da atmosfera venha também a estabilizar. E ainda para que, muito mais tarde, o nível médio do mar estabilize. Esta última estabilização só terá lugar, em qualquer caso, daqui a muitas centenas de anos, devido à inércia térmica do oceano.
Imagine-se como será possível reduzir as emissões de CO2 de 50 a 80% face ao enraizado vício que adquirimos de consumir combustíveis fósseis! Seremos capazes de diminuir drasticamente o uso dos combustíveis fósseis e de travar a desflorestação, sobretudo nas regiões tropicais?
Mas não há volta a dar ao problema. Quanto mais tarde a humanidade se dispuser a reduzir fortemente as emissões de GEE para a atmosfera, mais intensas serão as alterações climáticas. Se não se atingir um máximo nos próximos 10 a 15 anos e não reduzirmos fortemente as emissões de pelo menos 60% até 2050, não evitaremos um aumento da temperatura média global superior a dois graus Celsius relativamente à temperatura pré-industrial. Se só conseguirmos atingir um máximo por volta de 2050 e baixar fortemente as emissões a partir daí, o aumento da temperatura média global atingirá cerca de quatro graus Celsius, as ondas de calor, as secas, as cheias, os ciclones tropicais com ventos fortíssimos serão ainda mais intensos e o nível médio do mar subirá mais. Será mais pronunciado o decréscimo da produção agrícola mundial provocado pelos eventos extremos mais intensos. Repare-se como as duas curvas que vão mudar o mundo se influenciam mutuamente.
Podemos negar que as emissões antropogénicas de CO2 e de outros GEE provoquem alterações climáticas, mas isso equivale a negar leis fundamentais da física como, por exemplo, a lei da radiação de Planck, e o problema não fica resolvido. Mais importante é o facto de que, por mais conveniente que isso pudesse ser, não conseguimos alterar as leis da física.  
Ambas as curvas que vão mudar o mundo são o somatório de muitos milhões de decisões e acções individuais e colectivas. Não são apenas o resultado do que se fará na Nigéria, na China, nos EUA, em Portugal, ou em cada um dos restantes países, mas o resultado do que todos nós, habitantes da Terra, formos fazer. Falta-nos pois ter maior consciência desta sociedade global e aprender a saber defendê-la.

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Pesticida que mata abelhas também faz mal aos humanos, alerta agência europeia

Organismo responsável pela segurança alimentar na UE recomenda maior controlo sobre insecticidas neonicotinóides, que podem afectar o desenvolvimento do cérebro.
Três pesticidas neonicotinóides estão proibidos para algumas culturas na UE ADRIANO MIRANDA

Um dos pesticidas mais utilizados na agricultura e suspeito de estar a matar abelhas pode afectar também o sistema nervoso humano e deve ser alvo de controlo e limites mais rígidos. O alerta é da Agência Europeia de Segurança Alimentar (AESA), num parecer divulgado esta terça-feira.
Os pesticidas em causa são da família dos neonicotinóides - insecticidas que têm sido acusados de estarem a dizimar populações de abelhas. Alguns estão sob uma proibição temporária na União Europeia, imposta por Bruxelas desde o princípio deste mês.
O parecer da AESA resulta de um pedido da Comissão Europeia, feito em Novembro de 2012, depois de um novo estudo ter sugerido riscos daqueles pesticidas para o ser humano. Realizado por investigadores do Instituto de Ciências Médicas de Tóquio e publicado na revista científica PLOS One, o estudo avaliou o efeito dos insecticidas acetamiprida e imidaclopride em células nervosas de ratos. A conclusão foi a de que ambos podem afectar o desenvolvimento do cérebro, tal como a nicotina.
À luz dos novos dados, a AESA reavaliou toda a produção científica existente e, embora haja muitas incertezas, chegou à mesma conclusão. “Ambos os compostos podem afectar o desenvolvimento e a funcionalidade dos neurónios”, sustenta a agência, no seu parecer, referindo-se às células que são a base do sistema nervoso.
A AESA chama a atenção para uma série de limitações metodológicas dos estudos existentes, dizendo que ainda é necessário mais investigação com animais. Mas ainda assim a agência recomenda uma redução, nalguns casos substancial, das doses aceitáveis de exposição aos pesticidas.
Para a acetamiprida, a dose de ingestão diária – que significa o limite considerado seguro que pode ser consumido através da água ou dos alimentos – deveria ser reduzida para um terço da actual. Para o imidaclopride, o limite actual é considerado adequado, mas a dose de referência aguda – o valor máximo a ingerir num único dia – deveria cair em 25%.
Mais, a AESA também recomenda que todos os processos de autorização de novos pesticidas da classe dos neonicotinóides sejam precedidos de estudos para avaliar a sua potencial toxicidade na fase de desenvolvimento do sistema nervoso – ou seja, nos fetos e nas crianças.
O parecer da AESA é um novo sinal de alerta não só em relação aos pesticidas, mas também à forma como estão a ser aprovados. Os neonicotinóides surgiram no mercado na década de 1990. Em Portugal, a primeira variedade comercial foi autorizada em 1997.
Desenvolvidos a partir da molécula da nicotina, foram rapidamente adoptados por serem ao mesmo tempo eficientes como insecticidas e menos tóxicos para o ser humano e outros animais do que outras gamas de pesticidas criadas no passado. O imidaclopride é actualmente o insecticida mais utilizado mundialmente na agricultura.
Ao mesmo tempo em que granjeavam sucesso, os neonicotinóides transformaram-se em alvo de suspeita. Vários estudos sugerem que os pesticidas estejam associados ao desaparecimento das abelhas das colmeias – um fenómeno que se observa em vários países europeus e nos Estados Unidos. Uma das hipóteses é a de que, uma vez absorvidos através do néctar e do pólen, os neonicotinóides prejudicam a capacidade de navegação das abelhas.
Em Janeiro passado, a AESA já tinha sugerido que tais pesticidas só deveriam ser utilizados em culturas onde as abelhas não se alimentam. Quatro meses mais tarde, a Comissão Europeia decidiu proibir três pesticidas – imidaclopride, tiametoxam e clotianidina – para determinados usos, durante dois anos a partir de Dezembro.
As multinacionais Bayer e Syngenta – fabricantes de insecticidas neonicotinóides – estão a tentar bloquear legalmente a moratória. Em processos separados junto do Tribunal Europeu de Justiça, ambos os grupos contestam a decisão da Comissão Europeia, dizendo que os pesticidas não prejudicam as abelhas e criticando a avaliação da AESA.
Os fabricantes também dizem que a decisão foi tomada sem o apoio unânime dos Estados-membros da UE. Na votação, em Abril de 2013, 15 países posicionaram-se a favor da moratória, oito contra – incluindo Portugal – e quatro abstiveram-se. Sem uma maioria qualificada, a decisão ficou a cargo da Comissão, que avançou com a proibição.
A nova opinião agora expressa pela AESA promete aquecer o conflito entre Bruxelas e a indústria de pesticidas. A Comissão vai enviar agora a opinião da AESA para os fabricantes, aguardando os seus comentários. A redução dos limites aceitáveis de exposição aos pesticidas será possivelmente avaliada em Março.

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Controlar um terreno agrícola com um simples clique




Monitorizar meticulosamente o que se passa nas plantações agrícolas e actuar em conformidade com os dados recolhidos para optimizar a produção. Tudo sem sair do sofá – ou do escritório, do ginásio, do café. A promessa parece saída de um vídeojogo com imaginação q.b., mas não podia ser mais real: a Wisenetworks acaba de chegar ao Chile para testar a tecnologia que está a desenvolver há cerca de um ano e meio e terá o produto pronto a entrar no mercado durante o primeiro semestre de 2014.
startup portuense, criada por seis jovens engenheiros electrotécnicos da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), promete uma resposta “completamente inovadora” para os produtores agrícolas. Não é só a possibilidade de monitorizar o que se passa na sua plantação (níveis de humidade e de radiação a que está sujeita, temperatura, intensidade do vento, entre outros parâmetros), mas também a de ter respostas cientificamente desenhadas para a situação e até de actuar (regando mais ou menos, usando mais ou menos fertilizante) à distância para ter uma produção mais eficaz.
A ideia conquistou o Governo chileno, que seleccionou a empresa portuguesa incubada no Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto como uma das 85 vencedoras da StartupChile, entre 1400 empresas de 28 países, e galardoou-a com um prémio de 40 mil dólares (cerca de 30 mil euros). Tiago Sá e Ricardo Neves, dois dos fundadores, aterram hoje no Chile, onde, durante sete meses, vão testar a tecnologia da Wisenetworks e tentar abrir caminho para a internacionalização – do Chile para a América Latina, depois para a América do Norte e para a Ásia.
“Qualquer negócio que nasça hoje em dia não pode nascer pt, tem de nascer global. A Wise teve a sorte – e a sorte dá muito trabalho – de ter esse incentivo financeiro e de networking de poder perceber como são as coisas no Chile e vai aproveitar essa oportunidade para fazer o desenvolvimento de canal, como dizemos na gíria”, disse ao PÚBLICO Manuel Machado, que entrou na equipa recentemente. Para o engenheiro, actualmente, é “impensável” entrar no mercado global sem parcerias. “A internacionalização exige um grande esforço. Há muito apoio de coachingpara que essa internacionalização aconteça de forma credível.”
Quando os fundadores – Tiago Sá, Ricardo Neves, Miguel Rodas, Sandro Vale, Flávio Ferreira e Luís Azevedo – começaram a desenvolver a tecnologia associada à Wisenetworks ainda não sabiam bem a que a iam aplicar: “Era só uma ideia de comunicação, só uma tecnologia sem aplicação definida”, recorda Miguel Rodas. Daí à agricultura foi um passo: juntar à equipa dois engenheiros agrónomos e “perceber que havia uma lacuna nesta área”. “Não existe nada semelhante no mercado”, garantem em uníssono.
O primeiro protótipo já está pronto e vai agora “começar a ser validado com testes no terreno”. Nas plantações, é instalada uma rede de estações de medição autónomas, com sensores meteorológicos e de crescimento da planta, que permite recolher continuamente informação sobre o cultivo e monitorizar em tempo real o que está a acontecer através do portal da Wisenetworks, que estará disponível online e também em dispositivos móveis.
Para cada cliente – que pode ter qualquer plantação, apesar de o sistema estar mais orientado para as vinhas –, a startup vai disponibilizar uma resposta diferente e ajustada. Exemplos? Um produtor do Douro precisará, muito provavelmente, de uma rede com várias estações de medição, tendo em conta a heterogeneidade do terreno com declives significativos; no Alentejo, um terreno de vários hectares, plano, poderá ser monitorizado com poucos dispositivos.
O produtor poderá optar por um de quatro planos diferentes. Apenas pela supervisão (“provavelmente, será essa a primeira etapa para a maior parte deles”, prevê Manuel Machado), acedendo a dados disponibilizados em bruto: “Mostramos em forma de gráfico a variação da temperatura, da humidade, se, para períodos homólogos, estamos muito diferentes ou não, etc. Isso é uma componente sem inteligência, pegar em informação e mostrá-la”, explicou. Pode querer definir alertas – ser avisado, por exemplo, se a temperatura subir ou baixar de determinado nível ou se a humidade variar –, que lhe permitem agir depois localmente. Pode solicitar a intervenção dos engenheiros agrónomos da equipa, que explicam cientificamente o que se pode aferir a partir dos dados que chegam ao portal e sugerem uma intervenção. Ou podem optar pelo serviço mais completo, que inclui a actuação. “Vamos integrar com sistemas, por exemplo, de automatização de rega coisas como, em vez de programar a rega para regar de x em x tempo, vou poder dizer se a humidade baixar de determinado valor e se estiver nestas horas do dia o sistema de rega liga-se. O objectivo é fechar o circuito e conseguir interagir com as culturas de forma semi-automática e deslocalizada”, expôs Manuel Machado, que trabalha com Sérgio Rodrigues na empresa Manemac, que se associou à Wisenetworks para “ajudar a transformar a ideia num negócio”.
Habituado a trabalhar fora de Portugal, o engenheiro electrotécnico que deixou um emprego de 12 anos na função pública para se arriscar nos negócios, gosta de realçar a sua percepção exterior sobre o talento dos portugueses: “Somos sempre muito bons no que fazemos.” Prova disso, conta Manuel Machado, é o “massacre” a que uma entidade americana submeteu os jovens portugueses na última semana, para que se inscrevessem num concurso semelhante ao StartupChile, mas nos EUA. “É bom falar destas coisas. Ser empreendedor em Portugal é muito difícil, muito mais no que noutras partes do mundo. E se é verdade que nem todos temos de ser empresários, também acho que é verdade que todos temos de ser mais proactivos”, defende.
A nova vaga de jovens agricultores que está a colorir o sector em Portugal é uma “janela de oportunidades” que a Wisenetworks quer aproveitar, diz Manuel Machado: “Estas pessoas estão com uma predisposição para ter as tecnologias ao serviço da agricultura que infelizmente os seus antecessores não tinham.” O número de jovens a instalarem-se no sector está a crescer e chegava, no início deste ano, a perto de 300 pessoas por mês, alavancados pela falta de alternativas mas também a uma mudança da percepção negativa que o sector tinha perante o país.
O preço da instalação desta tecnologia não está definido e os jovens engenheiros preferem não atirar um número para o ar. É tão variável quanto isto: “Podemos instalar sensores que custam 20 euros e têm uma margem de erro de dois valores ou sensores que custam 500 euros e têm uma margem de erro de 0,01. Podemos ter de instalar uma rede com dois dispositivos ou com dez. Podemos ter um cliente que queira só monitorizar e um que queria fazer tudo à distância.” O que é garantido? “Acreditamos que vamos ter um produto melhor por um custo inferior àquele que existe para algumas coisas do mercado, que apenas monitorizam, nunca têm a camada de inteligência que acrescentamos.” E o retorno acontece sempre: “Se não fosse assim, isto não seria um negócio”, brinca Manuel Machado.

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Fruto Tropical Estranha Queima em Média 17 kg

Garcinia Cambogia Veda é a última novidade na “luta contra a gordura”. Depois de ser estudado no programa de televisão de um médico popular, milhões de pessoas estão a elogiar este “comprimido para emagrecer milagroso e natural”. Surpreendentemente, ainda existem muitas pessoas a lutar diariamente com o seu peso e que ainda não ouviram falar deste suplemento poderoso.
Por norma, não recomendo suplementos para “perder peso”, especialmente suplementos de emagrecimento que proclamam perder peso “facilmente” e “rapidamente”. Enquanto nutricionista acredito firmemente que a chave para perder peso está na dieta saudável e no exercício, mas existem alguns “super alimentos” incríveis que podem dar um empurrão. Um “super alimento” em particular, o Garcinia Cambogia, está a fazer muito barulho nos meios de comunicação social e o seu estudo deixou-me verdadeiramente maravilhada.
O que me entusiasmou bastante no Garcinia Cambogia, e também a comunidade científica, é as pessoas não terem que fazer nada diferente durante a ingestão deste suplemento alimentar. Não necessitam de fazer dieta nem exercício. Simplesmente, aparentam perder peso rapidamente.

Garcinia Cambogia Veda & Perder Peso Rapidamente

Vamos direitos ao assunto: Foram publicados estudos recentes que demonstram uma perda de peso significativa em mais de 25% das pessoas que tomam o suplemento natural Garcinia Cambogia Vedasem dieta nem exercício. Outro estudo demonstrou que a perda de peso é mais rápida com este produto do que com qualquer outro suplemento até à data, e os cientistas dizem que este fruto em forma de abóbora é “um queimador de gordura revolucionário!” Finalmente, uma maneira preguiçosa de perder peso, sem fazer nada. Acabaram as dietas e os exercícios que não funcionam. Aqui está a solução mais simples para perder peso rapidamente! Ao impedir a produção de gordura e ao suprimir o apetite, o Extrato de Garcinia Cambogia é o mais rápido destruidor de gordura!

A Última Novidade Para Conseguir uma Barriga Lisa


Vamos então conhecer melhor o Garcinia Cambogia, começando pela pergunta: “Por que é que o Garcinia Cambogia é o ingrediente mágico para perder peso?”
Acredite ou não, não tem cafeína! O ingrediente mais importante no Garcinia Cambogia Veda é o HCA (Ácido Hidroxicítrico). Este destruidor de gordura revolucionário funciona simultaneamente de duas maneiras; inibe o apetite e impede a formação de gordura! Junte as duas coisas: não ter apetite e, quando come, não acumula gordura. A perda de peso é instantânea, sem perder tempo com dietas e exercício! É por este motivo que o Garcinia Cambogia Veda está a fazer furor.
Pode estar a perguntar-se como isto é possível, já que todos os outros comprimidos de dieta têm sempre algum tipo de cafeína ou estimulante que acelera o ritmo cardíaco e o metabolismo. Com o extrato puro contido no Garcinia Cambogia Veda, você está a ingerir única e exclusivamente o ingrediente “mágico” HCA (Ácido Hidroxicítrico. Nada mais!

Estudos Clínicos - Perder Peso com Garcinia Cambogia


A Dr. Julie Chen, interna da Califórnia com uma bolsa e formação em Medicina Integrativa, recomenda Garcinia Cambogia para controlar o peso, o colesterol e os problemas associados com o metabolismo. “O que eu adoro neste produto é ser um dos mais baratos e porque está provado duplicar ou triplicar a quantidade de peso que as pessoas perderiam normalmente com dieta e exercício.”
A Dr.ª Chen afirma que a Garcinia Cambogia inibe o apetite ao aumentar os níveis de serotonina (reduzindo a necessidade de comer compulsivamente por motivos emocionais). Também ajuda a controlar a hormona do stresse, o cortisol, que pode levar ao aumento da acumulação de gordura na barriga. Ela diz ainda que “ajuda a impedir a formação de gordura, transformando-a em glicogénio, que por sua vez é uma fonte de energia que queima ainda mais gordura."
Ela também notou que a Garcinia Cambogia ajuda a aumentar a massa muscular magra, ao mesmo tempo que elimina a gordura. Embora as pessoas possam não ver um número diferente na balança, ela diz que o tamanho da roupa deverá baixar alguns números. Um estudo recente demonstrou que os pacientes que tomaram Garcinia Cambogia ganharam mais massa muscular magra e perderam gordura. “Isto é importante porque os músculos queimam cerca de 30-50 calorias por dia,” diz a Dr.ª Chen. “Se ganhar mais massa muscular magra e perder gordura, então você é uma máquina de queimar gordura!”

O que esperar do Garcinia Cambogia Veda


  • Perda Rápida de Peso (em média 17kg)
  • Supressão Eficaz do Apetite (coma menos)
  • Aumento da Massa Muscular Magra (queime mais gordura)
  • Aumento dos Níveis de Serotonina (pare de comer compulsivamente)
  • Efeito Rápido (veja resultados imediatamente)
  • Vestir Roupa Mais Pequena
  • Mais Energia e Concentração
  • Melhor Gestão do Stresse (perca gordura na barriga)
  • Sem Cafeína
  • Sem Efeitos Secundários
  • Mais Tempo (sem exercício ou dietas)

Como usar o Garcinia Cambogia Veda

† Sugestão de Utilização: Tome uma cápsula de Garcinia Cambogia Veda cerca de 30 minutos antes das refeições. Recomendo Garcinia Cambogia Veda porque se trata do único produto no mercado à base de plantas que é 100% puro e que atua no organismo com um só ingrediente – o HCA. O HCA é completamente natural e é extraído do fruto Garcinia Cambogia (recolhido nas florestas do Sul da Índia e do Sudeste Asiático). Recomendo tomar uma cápsula, duas ou três vezes ao dia, com um copo cheio de água para obter os melhores resultados. Lembre-se que pode obter resultados ainda melhores se combinar Garcinia Cambogia com uma dieta saudável e exercício físico!

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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Software português a caminho da NATO

foto: DefenseLINK / Wikimedia
A NATO vai utilizar no futuro um programa informático de apoio a operações navais desenvolvido pela empresa portuguesa Edisoft, em parceria com a Marinha e com as universidades de Lisboa, Porto e Évora.
O protótipo do “SAFEPORT” foi apresentado na quinta-feira no quartel-general da organização, em Bruxelas, e insere-se no quadro do Programa de Defesa contra o Terrorismo da Aliança Atlântica, que foi proposto a Portugal e financiado pela organização num valor a rondar os dois milhões de euros.

Este sistema informático tem como objectivo “aumentar o nível de protecção de forças expedicionárias em portos e permitir, simultaneamente, manter a actividade portuária normal”.

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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Rulote de comida portuguesa é sucesso nos Estados Unidos


foto DR
Rulote de comida portuguesa é sucesso nos Estados Unidos
Nos EUA, as rulotes de comida são a última tendência no mundo da restauração

A rulote especializada em comida portuguesa Portu-Galo, propriedade de dois luso-americanos, está a conquistar centenas de clientes na costa leste dos Estados Unidos, onde serve petiscos como bifanas e pregos no pão desde abril.
"Tive esta ideia por causa da minha paixão por comida e por ver que a indústria das rulotes de comida estava a mudar tanto e a crescer tão rápido", explica Levi Medina, o dono da Portu-Galo, à agência Lusa.
Tudo começou em Los Angeles, na Califórnia, onde vários restaurantes e chefes conhecidos lançaram as suas rulotes, quebrando a ideia de que estas carrinhas apenas serviam comida rápida e, muitas vezes, de má qualidade.
"Antes da Portu-Galo já era um apreciador de comida e um cozinheiro autodidata há muitos anos", diz Levi Medina.
"Quando percebi que não havia nenhuma rulote de comida portuguesa na Nova Inglaterra, onde existe uma comunidade portuguesa enorme, distingui logo a oportunidade de negócio", explica
No país, existe apenas outra rulote semelhante, a operar no estado da Florida.
Levi Medina é filho de dois emigrantes açorianos, da ilha Graciosa. A sua mulher e sócia, Tanya Medina, é filha de emigrantes da ilha de São Miguel.
A Portu-Galo opera no estado de Rhode Island, sobretudo na capital Providence, e também realiza festas particulares.
"Temos tido uma excelente resposta da comunidade, portugueses e não portugueses", explica o empresário, acrescentando que tem "clientes de infinitas nacionalidades."
"A nossa página do Facebook têm fãs de mais de 20 países", garante.
Na rulote, é possível comprar galinha de piri-piri, empadas de chouriço, rissóis de camarão, pregos no pão com ovo ou bifanas com ovo, o prato com mais saída.
"Chegamos a vender dez dúzias em duas horas", garante Levi.
"Os americanos e outros não portugueses adoram a nossa comida. Não hesitam em experimentar pratos novos", explica o empresário, perguntando: "Quer dizer, quem não gosta do sabor a alho?"

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Não fazer a barba, faz bem à saúde

Uma equipa de investigadores australianos da Universidade de Southern Queensland, na Austrália, concluiu que a existência de pelos no rosto é benéfica para a saúde, uma vez que protege os homens das alergias e exerce um efeito protetor contra a radiação solar.
Neste estudo, também divulgado pelo jornal Daily Mail, foram usados vários manequins com metade do rosto sem nada e a outra metade com uma espécie de barba composta por plantas. Este teste permitiu medir a quantidade de raios solares que foram absorvidos pelo rosto e mostrou que a parte com “barba” teve uma exposição menor à ação dos raios ultravioletas – em cerca de 35% –quando comparada com a parte sem barba. É de registar que o tamanho e a espessura da barba pode funcionar muito bem como um protetor solar, à semelhança dos que têm FPS (Fator de Proteção Solar) 20.
Os investigadores também chegaram à conclusão que a barba semicerrada diminui drasticamente a hipótese de um indivíduo sofrer de asma, pois os pelos que estão localizados acima do lábio superior funcionam como uma barreira natural à entrada de bactérias e de poeiras para a boca. Além disso, pode ter um papel protetor contra infeções na garganta, uma vez que mantém a região aquecida e também pode ser fundamental no rejuvenescimento da pele do rosto, pois os pelos auxiliam na hidratação e na proteção da pele contra o vento.
No entanto, é importante referir que se não existirem cuidados na higiene dos pelos do rosto, podem surgir infeções. Dessa forma, é crucial que os homens com barba façam uma limpeza diária para estarem sempre impecáveis e protegidos!
Homens, não querem fazer a barba todos os dias? Não façam!

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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Está a pensar em dar um toque especial na reforma da sua casa?

Que tal não ser usual, fugir do óbvio? Confira algumas ideias incomuns de decoração para o lar, mas que produzem um resultado fantástico.

1- Lustre que transforma seu quarto numa floresta

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2- Piscina interna e externa

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3- Conjunto de mesa com cadeiras de balanço

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Mais sobre o conjunto aqui

4- Uma rede-cama bem confortável como essa

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5- Mesa fogueira

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6- Essa cama aquário

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7- Um caminho para o seu gato

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8- Armazenamento de bebidas em espiral

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9- Prateleira de livros em escada! Não é brilhante? Agora você alcança todos!

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10- Essa porta

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11- Esse banheiro de dar medo em qualquer um

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12- Esta piscina para você entrar andando normalmente

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13- Uma piscina transparente

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14- Areia de praia embaixo do seu escritório

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15- Debaixo da escada costuma ser um local inútil, então que tal fazer um armário como esse?

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16- Escritório no Jardim

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Esse escritório compacto e confortável está disponível aqui.

17- Essa banheira transparente

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18- As escadas mais divertidas!

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19- Mesa de jantar e de sinuca. 2 em 1!

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20- Casa de árvore no quarto do seu filho (ou no seu :P )

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21- Cinema ao ar livre

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Está disponível na Amazon por um preço nada camarada.

22- Rede de leitura e estudo acima da escada!

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23- E essa incrível porta/mesa de Ping Pong!

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