Travar a propaganda de extrema-direita na Internet é o principal objetivo da campanha lançada pelo Governo alemão. Google e MySpace aderiram mas o Facebook ficou à margem da iniciativa.
O governo alemão lançou hoje uma campanha para retirar conteúdos nazis da Internet, e exortou os gestores das redes sociais, como o Facebook, a fazerem uso do seu direito de propriedade para travar a propaganda de extrema-direita.
O direito de propriedade é "um meio adequado" contra conteúdos neonazis na Internet, disse hoje, em Berlim, a ministra da defesa do consumidor, Ilse Aigner, durante a apresentação da campanha.
A iniciativa, que partiu do semanário "Die Zeit " e da Fundação Amadeu António, criada em homenagem a um imigrante angolano assassinado por neonazis em 1990 no leste da Alemanha, conta também com o apoio de redes sociais como o MySpace, e do principal motor de busca na Internet, o Google.
Facebook de fora
Da lista de 20 entidades apoiantes não faz parte, no entanto, o Facebook, principal rede social, com mais de 500 milhões de utilizadores em todo o mundo.
Segundo os serviços de informações alemães, existem cerca de mil páginas de neonazis germânicos na Internet, utilizadas sobretudo para anunciar manifestações e como fóruns de debate.
Sobretudo os fóruns de utentes registados geram nos meios neonazis "um sentimento de pertença", e redundam muitas vezes em encontros organizados, advertiu Aigner.
A ministra acrescentou que o recurso dos grupos de extrema-direita à Internet tem aumentado, que estes aproveitam a rede para procurar adeptos e fazer a sua propaganda contra o Estado de Direito.

Os grupos de extrema-direita recorrem cada vez mais à Internet, assegura a ministra alemã da defesa do consumidor, Ilse Aigner
Facebook de fora
Da lista de 20 entidades apoiantes não faz parte, no entanto, o Facebook, principal rede social, com mais de 500 milhões de utilizadores em todo o mundo.
Segundo os serviços de informações alemães, existem cerca de mil páginas de neonazis germânicos na Internet, utilizadas sobretudo para anunciar manifestações e como fóruns de debate.
Sobretudo os fóruns de utentes registados geram nos meios neonazis "um sentimento de pertença", e redundam muitas vezes em encontros organizados, advertiu Aigner.
A ministra acrescentou que o recurso dos grupos de extrema-direita à Internet tem aumentado, que estes aproveitam a rede para procurar adeptos e fazer a sua propaganda contra o Estado de Direito.
"É importante fazer alguma coisa contra estas actividades anti-constitucionais, que não devem ter lugar numa plataforma como a Internet", disse Aigner.
Anneta Kahane, presidente da Fundação Amadeu António, enumerou várias formas de utilização da Internet pela extrema-direita, sublinhando, particularmente, a existência de muitos vídeos com mensagens neonazis na plataforma YouTube.
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