quarta-feira, 3 de março de 2010

Apple acusada de usar mão-de-obra infantil


A Apple é acusada por organizações que monitorizam a exploração de trabalho infantil de estar a usar jovens com menos de 15 anos em, pelo menos, três fábricas que mantém na Ásia.

Apple acusada de usar mão-de-obra infantil
A Apple é acusada de explorar o trabalho de pelo menos 11 jovens com idades de até 15 anos que trabalham em três diferentes fábricas na Ásia.
De acordo com o jornal Daily Telegraph, a Apple já admitiu a ocorrência do caso num dos integradores chineses contratado e pediu um relatório detalhado ao seu fornecedor para identificar o problema.
Segundo o jornal inglês, responsáveis da Apple manifestaram indignação com a notícia e asseguraram que todos seus fornecedores devem cumprir regras restritas de contratação de mão-de-obra. A empresa não revelou em que país ou países foram registados os episódios que põem em causa direitos humanos.
As primeiras denúncias foram feitas pela China Labor Watch (CLW), uma organização com sede em Nova Iorque que controla o respeito pelos direitos humanos na China.
De acordo com a CLW, pelo menos 62 trabalhadores adultos de uma integradora chinesa que fornece produtos para a Apple e Nokia foram apanhados em flagrante a trabalhar em condições desumanas e em ambiente rico em N-hexano, uma substância tóxica capaz de, entre outras coisas, causar a degeneração muscular nos operários.

Na Ásia, a Apple mantém fábricas em Taiwan, China, Singapura, Filipinas, Malásia e Tailândia, além de manter estruturas na Europa (República Checa) e nos Estados Unidos.
Esta não é a primeira vez que a Apple é envolvida em acusações que envolvem a exploração de trabalhadores na Ásia. Há dois anos, a empresa foi denunciada por contratar integradores que mantinham operários a trabalhar mais de 70 horas por semana. Na China, o trabalho legal deve manter-se nas 60 horas por semana.

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