Investigadores chineses e norte-americanos publicaram estudo na PNAS
Um grupo de investigadores da Universidade do Kansas (EUA), em colaboração com uma equipa do departamento de Geologia, da Universidade do Nordeste, em Shenyang (China), descobriu um venenoso dinossauro estreitamente aparentado com aves primitivas. O estudo foi publicado na última edição da «Proceedings of the National Academy of Sciences» (PNAS), esta semana.
Este predador pré-histórico camuflava-se entre as ramagens e surpreendia as presas, imobilizando-as com o seu veneno através de uma mordidela; depois, devorava-as enquanto estas se encontravam em estado de choque.
Segundo os investigadores referiram na página online da instittuição, o Sinornithosaurus (também conhecido como ‘lagarto-ave chinês’), por ser tão semelhante com os primeiros ‘pássaros’, converte-se na primeira espécie na linha de evolução das aves actuais e próximo do veliciraptor.
“Este animal era bastante venenoso em todos os sentidos”sublinhou Larry Martin, docente da Universidade do Kansas (UK) e curador de Paleontologia Vertebrada, no Natural History Museum e no Instituto da Biodiversidade. “A descoberta chocou-nos e fizemos uma expedição à China só por causa dele [dinossauro]”,disse.
Larry Martin e a sua equipa acreditam que o Sinornithosaurus viveu nos bosques pré-históricos do Nordeste da China há 128 milhões de anos, entre outros animais. É descrito pelos investigadores como tendo sido apenas do tamanho de um peru e as aves eram o alimento predilecto; supõem que tivesse penas e o seu sistema venenoso era semelhante ao de alguns lagartos e serpentes actuais.
Glândulas venenosas
“Quando examinamos os seus restos, apercebemo-nos que a sua dentadura não era habitual neste tipo de animais e decidimos estudar a estrutura por completo, dentadura e mandíbula e foi então que percebemos que as glândulas venenosas se assemelhavam às das serpentes dos nossos dias”, continuou o paleontólogo. O maior indicador de que o dinossauro era venenoso é a presença de dentes entalhados ou ocos; através da sua mordidela usava o dente para canalizar toxinas alojadas nas glândulas.
Já Bryan Fry, aquele que descobriu a glândula venenosa no dragão de Komodo referiu em entrevista a um diário norte-americano que este estudo é "absolutamente fantástico e o que apresenta evidências mais sólidas da existência de dinossauros venenosos”.A investigação abriu portas para aprofundar conhecimentos sobre outras espécies semelhantes.
Este predador pré-histórico camuflava-se entre as ramagens e surpreendia as presas, imobilizando-as com o seu veneno através de uma mordidela; depois, devorava-as enquanto estas se encontravam em estado de choque.
Segundo os investigadores referiram na página online da instittuição, o Sinornithosaurus (também conhecido como ‘lagarto-ave chinês’), por ser tão semelhante com os primeiros ‘pássaros’, converte-se na primeira espécie na linha de evolução das aves actuais e próximo do veliciraptor.
“Este animal era bastante venenoso em todos os sentidos”sublinhou Larry Martin, docente da Universidade do Kansas (UK) e curador de Paleontologia Vertebrada, no Natural History Museum e no Instituto da Biodiversidade. “A descoberta chocou-nos e fizemos uma expedição à China só por causa dele [dinossauro]”,disse.
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Representação do crânio do Sinornithosaurus |
Glândulas venenosas
“Quando examinamos os seus restos, apercebemo-nos que a sua dentadura não era habitual neste tipo de animais e decidimos estudar a estrutura por completo, dentadura e mandíbula e foi então que percebemos que as glândulas venenosas se assemelhavam às das serpentes dos nossos dias”, continuou o paleontólogo. O maior indicador de que o dinossauro era venenoso é a presença de dentes entalhados ou ocos; através da sua mordidela usava o dente para canalizar toxinas alojadas nas glândulas.
Já Bryan Fry, aquele que descobriu a glândula venenosa no dragão de Komodo referiu em entrevista a um diário norte-americano que este estudo é "absolutamente fantástico e o que apresenta evidências mais sólidas da existência de dinossauros venenosos”.A investigação abriu portas para aprofundar conhecimentos sobre outras espécies semelhantes.
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